26 de set. de 2008

Curiosidades

Você sabia que o dinheiro colonial mal cabia na carteira?

Nem sempre o dinheiro foi assim do jeito que conhecemos hoje. Na época em que o Brasil era a colônia de Portugal o que começou no século 16 e foi até o inicio do século 19, produtos agrícolas e metais valiam como dinheiro.
Veja só que curioso: Para muitos historiadores a primeira moeda a circular no Brasil era dos isso porque como principal item de exportação do Brasil Colonial era o açúcar. Se você esta pensando que em vez de levar notas e moedas nas carteiras as pessoas carregavam sacos e mais sacos de açúcar quando queriam comprar algo, acertou em cheio! Da mesma forma, o tabaco, o ouro e a prata também foram elementos de troca.
Com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1908, a procura de moedas aumentou isso porque toda corte veio para a colônia, principalmente para o Rio de janeiro, que se tornou à sede do governo Português. D.João VI, o rei autorizou a confecção do dinheiro real feito em ouro, prata e cobre de formato circular e em tamanhos variados. As moedas mais valiosas era a de ouro e prata.
O papel moeda também foi emitido, o que resultou na fundação do banco do Brasil. O dinheiro de papel, na verdade, uma espécie de bilhete no qual se podia escrever a quantia e assinar como na folha de cheque atual. E foi assim que o dinheiro começou a caber na carteira...


Rainha sim. Louca...

Ela entrou para historia como D.Maria, a louca. Mais sabia que, hoje é difícil disser se essa soberana realmente sofria de uma doença mental e que moléstia seria essa?
Há algo certo, porem, sobre essa rainha, que governou Portugal de 1777 a 1792 e mãe era mãe de D.João VI: Em 1808quando a Família Real chegou ao Brasil, já fazia anos que ela não saia do quarto. Alias quem veio trazendo-a pelas mãos foi Pedro, seu neto, Futuro D.Pedro I, Então com nove anos.
Tinha muito medo também que uma revolução, como a que havia ocorrido na Fraca em 1789 acontecesse em Portugal, Tudo isso em uma nação vizinha a Portugal e a pouquíssimos anos, na época.
Considerada muito formosa na juventude, D.Maria foi uma governante conservadora. Para você ter uma idéia, foi D.Maria quem proibiu industrias no Brasil, para evitar o desenvolvimento da colônia.
No Rio de Janeiro D.Maria vivia no convento das Carmelitas e seu quarto existe como uma sala de universidade que hoje ocupa o prédio. Ali a soberana permaneceu sempre no escuro, boa parte do tempo até falecer em 1816.

Você sabia?

D.Maria casou-se com um de seus tios, algo comum na época: a nobreza casava-se entre si para manter a família dentro dos mesmos laços e não ter de si dividir o poder e a coroa. Dizem, porem, que ela não tia outro pretendente e não queria casar-se, será?

Rei por acaso

Se José, o filho mais velho de D.Maria não tivesse morrido ao 27 anos, de varíola, provavelmente D.João VI não teria papel tão importante em nossa história. Isso porque ele não se tornaria rei, já que não era o primogênito (o filho que nasceu primeiro) da Família Real Portuguesa. Mas a morte de José aconteceu e pegou todos de surpresa até D.João, que não havia sido criado para ser rei e teve de se torna, em 1792, príncipe regente e, a seguir, assumir o trono, algo que não queria.
No comecinho do século 19, quando D.João chegou ao Brasil com sua família, por volta da oito da manha, uma refeição chamada...Almoço. O Jantar era servido lá pelas duas da tarde, e, por volta da seis horas, tinha a ceia. Pois se lembre de que, naquela época, ainda não existia energia elétrica.
Pessoas e escravos pobres formava a maior parte da população. Algo que não faltava em suas refeições era a Farina de Mandioca, e também, a banana. Ambas eram consumidas com alimentos doces quanto salgados.
No prato barro da população pobre do Brasil colônia, também marcavam presença, o peixe e a caça alem de legumes como a abóbora ou raízes como o inhame, alimentos também presentes nos chamados curros. Famílias mais abastardam serviam aos seus escravos também um tipo de carne salgada chamada charque, embora alguns grupos não gostassem de comê-la.

Sem torcer o nariz

Tanta sujeira nas ruas eram tolerada, de certa forma, porque não existia ainda a noção de higiene: a idéia de que manter limpos o ambiente em que se vive e o nosso próprio corpo é importante para evitar a proliferação de organismo microscópica ou não que possam causar doenças.


Ruas para lá de sujas

Desde o século 18. Existiam, em Portugal, manuais de boas maneiras, que ensinavam, por exemplo, como proceder à mesa: o que se poderiam conversar durante as refeições, se era permitido arrotar ou não... Da mesma forma, livros desse tipo ensinava que não era de bom tomar banho de corpo inteiro com freqüência: uma vez por mês já era suficiente.

Os tigres

Eles levavam grandes tonéis, cheio de urina fezes e outros dejetos, das casas para lançar nas ruas ou nos rios. Os escravos que tinha esta função era chamados assim porque, durante o trajeto que cumpriam parte da carga que levavam costumavam a cair sobre o seu corpo e, com o tempo, sua pele negra ganhava listras brancas. Eles não podiam imaginar, mais isso acontecia por causa da ação de compostos químicos como a uréia, presente na urina que enchia os tonéis,

Paraíso dos piolhos

Eis ai algo que todo mundo tinham em grande quantidade na época da chegada da Família Real Portuguesa: Piolho! Tudo por causa do clima quente e úmido local alem dos hábitos poucos asseados dos habitantes da colônia, que não lavavam os cabelos com freqüência. Para combater esses pequenos parasitas, porem, havia as escravas, que catavam a cabeça das suas senhoras, dando origem a um famoso cafuné e deixando estarrecidos muitos viajantes. Em seus relatos, alguns mostraram seus espantos pelos fatos de as mulheres, no Brasil, se deixarem “acarinhar” pelas escrevas e, nesse momento, “contarem seus segredos mais íntimos”.
O piolho viajante


Eu nasci lá pelo lado da Ásia. Nasci fora de tempo. Minha mãe esteve em perigo de vida, mas, mesmo assim, nasci, piolho, bastante grande e largo, tanto que várias vezes me confundiam com um percevejo. Saí muito parecido com a minha mãe, principalmente os olhos. A minha cor é cinza-escuro.
Esqueci de dizer que o meu nome é X. Piolho é um nome em geral, assim como o de Homem, pois cada indivíduo tem o seu nome particular.
A primeira cabeça onde pus o pé e o dente foi a de um teimoso, mas era um homem bom e benfeitor. Ele tinha a maior vaidade de dizer que tinha piolho e que, por isso, não tinha quase cabelo. Quantas vezes ele já me meteu o dedo e me deixou fugir e depois dizia: Escapou-me por um triz, é incrível os piolhos que tenho. No começo eu até estranhava. Mas depois, me acostumei com a mania, e depois dormia sono solto.
Dividir a cabeça de um homem em diferentes caminhos, mais atrás da orelha e a nuca eram meu forte. Também me divertia pelo colarinho da camisa, mas poucas vezes. Passando dias, o teimoso decidiu tentar criar cabelo pra isso acontecer ele untava a cabeça com banha. E deu certo o remédio, porém, originou a infelicidade de eu ter que ir para outra cabeça.
Acontece que o teimoso vivia com uma teimosa e foi na cabeça dela que eu fui para.
A mulher criava galinhas e era tão viva que não tendo galo, mesmo assim suas aves botavam ovos, de onde sempre nasciam mais pintos. Fazia coisas diversas até sabia nadar! Num dia de S. Martinho, a mulher decidiu que precisava de ir ao cabeleireiro,e pediu tanto que o marido a levou. Eu estava relaxando, bem quentinho entre a toca e o cabelo, era um lugar muito bom para dormir. Quando acordei, senti-me sem calor, saí e qual foi minha admiração quando me vi preso no pente. Fiquei surpreendido, a para a desgraça aumentar, passei a noite toda preso lá. Mas no outro dia, foi só o cabeleireiro pegar o pente e me pus na cabeça de outro felizardo.
Também não passei mal na cabeça do cabeleireiro, pois se nele verificava o ditado “em casa de ferreiro, espeto de pau”. Pouco se penteava. A cabeça parecia uma moita. Era verdadeiramente um mato bravo, cheio de muita bicharia. Já disse, não passei nada mal. Só precisava ter cuidado quando ele botava o pente na cabeça. No mais, não tenho que me queixar, porque passei uma vida muito feliz lá.
Aos domingos botava sobre aquela porcaria toda pós, banha, sebo, etc. Então tinha meu banquete, e os meus colegas, apesar de nunca me dar bem com nenhum deles. Apenas com um piolho ruço eu tinha conhecido, ele se chamava Adufe, na verdade, um piolho muito educado. Mas puçás vezes eu dormia naquela cabeça. Gostava muito era de dormir no pescoço.
Aos domingos, ele saía para dançar. Estando em uma contradança, ao cruzar o par, esbarrou com uma senhora que de tão forte que foi a cabeçada que eu, que tinha fugido para a raiz do cabelo da testa, por estar ali de bem com a vida, na batida que deram eu fui direto para a cabeça da Dama. Ela sentiu a tombada e ficou com a cabeça doendo. Estava desconfiada porque todos riam do esbarrão. Ficou tão envergonhada que a Dama não quis mais dançar, e pediu para a madrinha que estava acompanhando ela, para ir embora do baile. Eu até tentei pular para o chão, para voltar para a antiga cabeça, mas como tudo estava ruim, pensei que seria pisado então fui para a cabeça da nova senhora (...).
Porque D. João VI tinha fama de guloso?

D.João VI que veio para o Brasil com toda a Família Real, em 1808. Sua Fama como você já deve ter percebido pelas rimas era de guloso. Mais será que o monarca era mesmo comilão? R.►D.João VI realmente comia um bocado.
O historiador Português Joaquim Pedro De Oliveira Martins que viveu entre 1845 até 1894, e escreveu livros sobre a historia de Portugal e do Brasil foi quem começou a construir em seus testos a imagem de D.João VI como rei não só guloso, mas, também, medroso.
revista de divulgação científica para crianças ano: 21/ n° 190
Leonardo Portugal
Rebeca Louise
Marina de Oliveira Alves

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