3 de out. de 2008

Vc sabia que Napoleão era Italiano?

Este grande personagem da história nasceu na Córsega, no ano 1769. Ainda muito jovem, com somente dez anos de idade, seu pai o enviou para a França para estudar em uma escola militar. Apesar de todas os desafios que encontrou por lá, sempre sempre se manteve muito determinado. Seu empenho e determinação o fizeram tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos.

A Revolução Francesa (de 1789 a 1799), foi a oportunidade perfeita para Bonaparte alcançar seu objetivo maior. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se vitorioso em várias batalhas na Itália e Áustria.

Sua estratégia era fazer com que seus soldados se considerassem invencíveis. No ano de 1798 ele seguiu em embarcação para o Egito, com o propósito de tirar os britânicos do percurso às Índias.

Ele foi muito bem quisto por seus soldados e por grande parte do povo francês. Seu poder foi absoluto após ter sido nomeado cônsul.

No ano de 1804, Napoleão finalmente tornou-se imperador. Com total poder nas mãos, ele formulou uma nova forma de governo e também novas leis.

Visando atingir e derrotar os ingleses, Bonaparte ordenou um Bloqueio Continental que tinha por objetivo proibir o comércio com a Grã-Bretanha.

No ano de 1812, o general francês atacou à Rússia, porém, ao contrário de seus outros confrontos, este foi um completo fracasso. Após sair de Moscou, o povo alemão decidiu lutar para reconquistar sua liberdade.

Após ser derrotado, Napoleão foi obrigado a buscar exílio na ilha de Elba; contudo, fugiu desta região, em 1815, retornando à França com seu exército e iniciando seu governo de Cem Dias na França.

Após ser derrotado novamente pelos ingleses na Batalha de Waterloo é enviado para o exílio na ilha de Santa Helena, local de seu falecimento em 5 de maio de 1821.



Por GMATOY

retirado de: www.netsaber.com.br

20 mitos sobre os computadores

  1. Faz mau ao computador ter ímãs colados à CPU.
    Falso. Nenhum problema com a CPU, mas não podemos dizer o mesmo do monitor, desgasta suas cores. Evite a qualquer custo utilizar equipamentos imantados muito próximos aso monitores pois as cores podem resultar distorcidas.
  2. Empurrar o cd com o dedo para inserí-lo na CPU é prejudicial ao equipamento.
    Falso. Nada a ver. Nada irá acontecer se você empurrar com uma força normal. Foi feito exatamente para isso.
  3. Água ou café derramada sobre o teclado pode arruinar seu funcionamento.
    Verdadeiro. Estragam as trilhas metalizadas que estão embaixo das teclas. Podem criar um curto-circuito e queimar.
  4. É necessário ter espaço entre o monitor e a parede atrás dele.
    Falso. Monitor não é geladeira. O ambiente em geral deve estar ventilado, mas não é indispensável que seja muita a distância. É muito pior ter outro monitor atrás (como acontece em muitos escritórios) porque pode haver o risco de ter interferências entre os computadores.
  5. Quando o computador passou a noite toda ligado é melhor desligá-lo e voltar a reiniciar.
    Falso. Pode seguir ligado sem problema algum. Ainda que pareça o contrário e dê vontade de desligá-lo um momento para que descanse, seguindo a lógica humana, o HD dura muito mais se permanecer ligado e não sendo o tempo todo ligado e desligado. Por uma qüestão de economia de energia não convém deixar ligado por vários dias, mas se não levarmos em conta o fator do aqueciemento global seria muito melhor para o PC nunca desligá-lo. Eles foram criados para isso.
  6. Gasta mais energia ao ser ligado do que em várias horas de uso.
    Falso. Ao ligar não consome tanto como para superar as horas de funcionamento. Ao desligar poupa-se energia e se permanecer ligado gasta, como qualquer outro eletrodoméstico.
  7. Faz mal ao computador ter algum celular por perto.
    Falso. Sem problema algum, no máximo um ronco provocado pela interferência de uma chamada.
  8. Depois de desligar o computador é melhor deixá-lo descansar uns segundos antes de voltar a ligar.
    Verdadeiro. É recomendável esperar no mínimo alguns segundos antes de voltar a ligá-lo. 10 segundos deve ser o suficiente.
  9. Mover a CPU quando o computador está ligado pode queimar o HD.
    Falso. A força centrífuga com que gira o HD é tanta que não acontece nada ao se mover a CPU. Muito menos ainda em se tratando de um notebook, porque eles foram feitos para isso. Mas é lógico que você não vai sair por ai dando "porrada" no equipamento, né?.
  10. Pelo bem do monitor, é conveniente usar protetor de tela quando não está em uso.
    Verdadeiro. Porque o mecanismo do protetor de tela faz com que o desgaste das cores da tela seja uniforme. Ao renovar as imagens constantemente, não se gasta num mesmo lugar.
  11. Quando há chuva forte, é absolutamente necessário tirar o plugue do computador da tomada.
    Verdadeiro. Deveria ser adotado como uma obrigação no caso de uma chuva muito forte com muitos raios e trovões. Da mesma foram é aconselhável retirar os cabos do telefone e da alimentação do modem para que não queimem com a descarga de raios.
  12. Não é conveniente olhar a luz vermelha que está embaixo do mouse óptico.
    Verdadeiro. Pode até não deixar ninguém cego, mas é uma luz bastante forte que pode sim fazer mal a retina.
  13. Nos notebooks deve-se acoplar primeiro o cabo de eletricidade à máquina e somente depois esse cabo a tomada.
    Falso. Tanto faz. Quase todos os equipamentos portáteis atuais tem proteção de curto-circuito e são multi-voltagem, podem ser ligados em tensões de 90 a 240 volts, pelo que são sumamente estáveis.
  14. Ao desligar o computador convém também desligar o monitor.
    Falso. Outra vez tanto faz. Ao desligar a CPU, o monitor fica num estado em que consome muito pouca energia (pouca coisa mais que 1W) e não sofre desgaste algum. A decisão termina sendo em função da economia, ainda que o consumo seja realmente mínimo.
  15. Não se deve colocar cds, disquetes ou qualquer outro elemento sobre a CPU.
    Falso. Lógico, nada do que é colocado sobre a CPU pode ser afetado ou avariado, a não ser que esteja úmida e a água possa chegar ao equipamento.
  16. O computador nunca pode ficar ao sol.
    Verdadeiro. Se ele esquentar mais do que o habitual sua vida útil tende a decrescer. Por isso nunca é boa idéia instalar o PC próximo a janelas onde bate o sol.
  17. Se mais de 80% do HD tiver sendo usado, a máquina se torna mais lenta.
    Verdadeiro. Sempre é uma qüestão de porcentagem, por mais que se tenha 20 gb livres, se for menos de 20% da capacidade do disco, o funcionamento do computador será lento.
  18. Não se deve tirar o pen drive sem avisar à máquina.
    Verdadeiro. Deve ser selecionada a opção "Retirar hardware com segurança" antes de retirá-lo. Caso contrário, corre-se o risco de queimar a memória do usb.
  19. Ter o desktop cheio de ícones deixa o computador mais lento.
    Verdadeiro. Não importa se são ícones de programas ou arquivos. O que acontece é que a placa de vídeo do computador renova constantemente a informação apresentada na tela e quanto mais ícones, mais tempo.
  20. Desligar a máquina diretamente no botão, sem selecionar previamente a opção de desligar o equipamento, estraga o HD.
    Verdadeiro. O HD pode queimar ao ser desligado enquanto ele ainda está lendo ou escrevendo em alguma parte do sistema. Ademais, quando a energia é desligada subitamente, as placas que cobrem o disco (que gira até 10 mil rotações) descem sobre ele e podem ir riscando até que alcancem a posição de descanso. Ao selecionar a opção “Desligar o Computador”, todo o sistema se prepara para repousar e suspende todas as atividades. Cada peça vai ficar em seu devido lugar


Retirado De www.mdig.com.br

26 de set. de 2008

Cronologia do processo de independência

1806-Bloqueio continental.

1808-Chegada da família Real .Abertura dos portos.




1815-Elevação do Brasil á categoria do Reino Unido de Portugal.

1817-Insurreição Pernambucana.


1821-Retorna da família Real a Portugal.

1822-Dom Pedro I proclama a independência do Brasil.

1824-Outorgada a primeira constituição.

1825-Guerra cisplatina.


1831-Abdicação de Dom Pedro I

1840-Proclamada a maioridade de Dom Pedro II, imperador do Brasil.

1865/1870-Guerra do Paraguai.


1888-Abolição da escravatura.


1889-Proclamação da República.


PARA VER AS IMAGENS EM TAMANHO GRANDE APENAS CLIQUE NELA


Alunos:
Odilon, Letícia dos Santos e Sarah Dias

Curiosidades

Você sabia que o dinheiro colonial mal cabia na carteira?

Nem sempre o dinheiro foi assim do jeito que conhecemos hoje. Na época em que o Brasil era a colônia de Portugal o que começou no século 16 e foi até o inicio do século 19, produtos agrícolas e metais valiam como dinheiro.
Veja só que curioso: Para muitos historiadores a primeira moeda a circular no Brasil era dos isso porque como principal item de exportação do Brasil Colonial era o açúcar. Se você esta pensando que em vez de levar notas e moedas nas carteiras as pessoas carregavam sacos e mais sacos de açúcar quando queriam comprar algo, acertou em cheio! Da mesma forma, o tabaco, o ouro e a prata também foram elementos de troca.
Com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1908, a procura de moedas aumentou isso porque toda corte veio para a colônia, principalmente para o Rio de janeiro, que se tornou à sede do governo Português. D.João VI, o rei autorizou a confecção do dinheiro real feito em ouro, prata e cobre de formato circular e em tamanhos variados. As moedas mais valiosas era a de ouro e prata.
O papel moeda também foi emitido, o que resultou na fundação do banco do Brasil. O dinheiro de papel, na verdade, uma espécie de bilhete no qual se podia escrever a quantia e assinar como na folha de cheque atual. E foi assim que o dinheiro começou a caber na carteira...


Rainha sim. Louca...

Ela entrou para historia como D.Maria, a louca. Mais sabia que, hoje é difícil disser se essa soberana realmente sofria de uma doença mental e que moléstia seria essa?
Há algo certo, porem, sobre essa rainha, que governou Portugal de 1777 a 1792 e mãe era mãe de D.João VI: Em 1808quando a Família Real chegou ao Brasil, já fazia anos que ela não saia do quarto. Alias quem veio trazendo-a pelas mãos foi Pedro, seu neto, Futuro D.Pedro I, Então com nove anos.
Tinha muito medo também que uma revolução, como a que havia ocorrido na Fraca em 1789 acontecesse em Portugal, Tudo isso em uma nação vizinha a Portugal e a pouquíssimos anos, na época.
Considerada muito formosa na juventude, D.Maria foi uma governante conservadora. Para você ter uma idéia, foi D.Maria quem proibiu industrias no Brasil, para evitar o desenvolvimento da colônia.
No Rio de Janeiro D.Maria vivia no convento das Carmelitas e seu quarto existe como uma sala de universidade que hoje ocupa o prédio. Ali a soberana permaneceu sempre no escuro, boa parte do tempo até falecer em 1816.

Você sabia?

D.Maria casou-se com um de seus tios, algo comum na época: a nobreza casava-se entre si para manter a família dentro dos mesmos laços e não ter de si dividir o poder e a coroa. Dizem, porem, que ela não tia outro pretendente e não queria casar-se, será?

Rei por acaso

Se José, o filho mais velho de D.Maria não tivesse morrido ao 27 anos, de varíola, provavelmente D.João VI não teria papel tão importante em nossa história. Isso porque ele não se tornaria rei, já que não era o primogênito (o filho que nasceu primeiro) da Família Real Portuguesa. Mas a morte de José aconteceu e pegou todos de surpresa até D.João, que não havia sido criado para ser rei e teve de se torna, em 1792, príncipe regente e, a seguir, assumir o trono, algo que não queria.
No comecinho do século 19, quando D.João chegou ao Brasil com sua família, por volta da oito da manha, uma refeição chamada...Almoço. O Jantar era servido lá pelas duas da tarde, e, por volta da seis horas, tinha a ceia. Pois se lembre de que, naquela época, ainda não existia energia elétrica.
Pessoas e escravos pobres formava a maior parte da população. Algo que não faltava em suas refeições era a Farina de Mandioca, e também, a banana. Ambas eram consumidas com alimentos doces quanto salgados.
No prato barro da população pobre do Brasil colônia, também marcavam presença, o peixe e a caça alem de legumes como a abóbora ou raízes como o inhame, alimentos também presentes nos chamados curros. Famílias mais abastardam serviam aos seus escravos também um tipo de carne salgada chamada charque, embora alguns grupos não gostassem de comê-la.

Sem torcer o nariz

Tanta sujeira nas ruas eram tolerada, de certa forma, porque não existia ainda a noção de higiene: a idéia de que manter limpos o ambiente em que se vive e o nosso próprio corpo é importante para evitar a proliferação de organismo microscópica ou não que possam causar doenças.


Ruas para lá de sujas

Desde o século 18. Existiam, em Portugal, manuais de boas maneiras, que ensinavam, por exemplo, como proceder à mesa: o que se poderiam conversar durante as refeições, se era permitido arrotar ou não... Da mesma forma, livros desse tipo ensinava que não era de bom tomar banho de corpo inteiro com freqüência: uma vez por mês já era suficiente.

Os tigres

Eles levavam grandes tonéis, cheio de urina fezes e outros dejetos, das casas para lançar nas ruas ou nos rios. Os escravos que tinha esta função era chamados assim porque, durante o trajeto que cumpriam parte da carga que levavam costumavam a cair sobre o seu corpo e, com o tempo, sua pele negra ganhava listras brancas. Eles não podiam imaginar, mais isso acontecia por causa da ação de compostos químicos como a uréia, presente na urina que enchia os tonéis,

Paraíso dos piolhos

Eis ai algo que todo mundo tinham em grande quantidade na época da chegada da Família Real Portuguesa: Piolho! Tudo por causa do clima quente e úmido local alem dos hábitos poucos asseados dos habitantes da colônia, que não lavavam os cabelos com freqüência. Para combater esses pequenos parasitas, porem, havia as escravas, que catavam a cabeça das suas senhoras, dando origem a um famoso cafuné e deixando estarrecidos muitos viajantes. Em seus relatos, alguns mostraram seus espantos pelos fatos de as mulheres, no Brasil, se deixarem “acarinhar” pelas escrevas e, nesse momento, “contarem seus segredos mais íntimos”.
O piolho viajante


Eu nasci lá pelo lado da Ásia. Nasci fora de tempo. Minha mãe esteve em perigo de vida, mas, mesmo assim, nasci, piolho, bastante grande e largo, tanto que várias vezes me confundiam com um percevejo. Saí muito parecido com a minha mãe, principalmente os olhos. A minha cor é cinza-escuro.
Esqueci de dizer que o meu nome é X. Piolho é um nome em geral, assim como o de Homem, pois cada indivíduo tem o seu nome particular.
A primeira cabeça onde pus o pé e o dente foi a de um teimoso, mas era um homem bom e benfeitor. Ele tinha a maior vaidade de dizer que tinha piolho e que, por isso, não tinha quase cabelo. Quantas vezes ele já me meteu o dedo e me deixou fugir e depois dizia: Escapou-me por um triz, é incrível os piolhos que tenho. No começo eu até estranhava. Mas depois, me acostumei com a mania, e depois dormia sono solto.
Dividir a cabeça de um homem em diferentes caminhos, mais atrás da orelha e a nuca eram meu forte. Também me divertia pelo colarinho da camisa, mas poucas vezes. Passando dias, o teimoso decidiu tentar criar cabelo pra isso acontecer ele untava a cabeça com banha. E deu certo o remédio, porém, originou a infelicidade de eu ter que ir para outra cabeça.
Acontece que o teimoso vivia com uma teimosa e foi na cabeça dela que eu fui para.
A mulher criava galinhas e era tão viva que não tendo galo, mesmo assim suas aves botavam ovos, de onde sempre nasciam mais pintos. Fazia coisas diversas até sabia nadar! Num dia de S. Martinho, a mulher decidiu que precisava de ir ao cabeleireiro,e pediu tanto que o marido a levou. Eu estava relaxando, bem quentinho entre a toca e o cabelo, era um lugar muito bom para dormir. Quando acordei, senti-me sem calor, saí e qual foi minha admiração quando me vi preso no pente. Fiquei surpreendido, a para a desgraça aumentar, passei a noite toda preso lá. Mas no outro dia, foi só o cabeleireiro pegar o pente e me pus na cabeça de outro felizardo.
Também não passei mal na cabeça do cabeleireiro, pois se nele verificava o ditado “em casa de ferreiro, espeto de pau”. Pouco se penteava. A cabeça parecia uma moita. Era verdadeiramente um mato bravo, cheio de muita bicharia. Já disse, não passei nada mal. Só precisava ter cuidado quando ele botava o pente na cabeça. No mais, não tenho que me queixar, porque passei uma vida muito feliz lá.
Aos domingos botava sobre aquela porcaria toda pós, banha, sebo, etc. Então tinha meu banquete, e os meus colegas, apesar de nunca me dar bem com nenhum deles. Apenas com um piolho ruço eu tinha conhecido, ele se chamava Adufe, na verdade, um piolho muito educado. Mas puçás vezes eu dormia naquela cabeça. Gostava muito era de dormir no pescoço.
Aos domingos, ele saía para dançar. Estando em uma contradança, ao cruzar o par, esbarrou com uma senhora que de tão forte que foi a cabeçada que eu, que tinha fugido para a raiz do cabelo da testa, por estar ali de bem com a vida, na batida que deram eu fui direto para a cabeça da Dama. Ela sentiu a tombada e ficou com a cabeça doendo. Estava desconfiada porque todos riam do esbarrão. Ficou tão envergonhada que a Dama não quis mais dançar, e pediu para a madrinha que estava acompanhando ela, para ir embora do baile. Eu até tentei pular para o chão, para voltar para a antiga cabeça, mas como tudo estava ruim, pensei que seria pisado então fui para a cabeça da nova senhora (...).
Porque D. João VI tinha fama de guloso?

D.João VI que veio para o Brasil com toda a Família Real, em 1808. Sua Fama como você já deve ter percebido pelas rimas era de guloso. Mais será que o monarca era mesmo comilão? R.►D.João VI realmente comia um bocado.
O historiador Português Joaquim Pedro De Oliveira Martins que viveu entre 1845 até 1894, e escreveu livros sobre a historia de Portugal e do Brasil foi quem começou a construir em seus testos a imagem de D.João VI como rei não só guloso, mas, também, medroso.
revista de divulgação científica para crianças ano: 21/ n° 190
Leonardo Portugal
Rebeca Louise
Marina de Oliveira Alves

Social

Quem é quem na Família Real

D. Pedro I? Carlota Joaquina? D. Maria I? D. João VI? Você já ouviu falar nos membros da Família Real portuguesa que aportaram no Brasil em 1808. Então que tal conhecer um pouco mais esses personagens históricos?

Dom Pedro I

Chegou ao Brasil quando tinha apenas nove anos, por tanto passou uma boa parte da sua infância e juventude em território brasileiro. Apesar disso não se sabe muito sobre sua vida por falta de registros. D.Pedro I da mesma forma de seu pai Dom João VI, não era filho primogênito então não herdaria o trono de Portugal. Porém, como seu irmão mais velho, Francisco, faleceu, ele assumiu esse papel, sendo educado para a tarefa, ao contrário do que ocorreu com D.João. Apesar disso, D.Pedro I não recebeu uma educação formal esmeralda, algo que ficou claro quando se casou com a princesa austríaca Leopoldina. D.Pedro I sofria de epilepsia – doença que se manifesta por crises de inconsciência, acompanhada de convulsões, antes de ele completar 18 anos já tinha sofrido seis crises. Foi Dom Pedro I que declarou a independência do Brasil em 1822 e governou a nossa nação por quase dez anos.


Dona Carlota Joaquina


Carlota era filha mais velha do rei Carlos IV da Espanha e se casou com o filho da rainha de Portugal quando tinha apenas dez anos,naquela época era comum casar-se jovem,já que os casamentos não eram feitos por amor mais por convenções políticas, muitas vezes pra unir nações,garantindo-se,assim que uma não agredisse a outra.Nesse cenário ,a noiva era prometida ao noivo(e vice-versa)ainda criança.
O casamento de D.João VI e Carlota Joaquina, não era dos mais felizes. Embora tenham tido nove filhos eles não se davam bem. Carlota se envolveu em duas conspirações contra seu marido, também não era uma das bonitas, detestava o Brasil, como dizem os boatos. Apesar disso não era uma pessoa muito má, alguns historiadores a descrevem como uma mulher muito inteligente, popular, leal com seu país, etc.


Dona Maria I

Ela entrou para história como Dona Maria, a Louca.Mas hoje é difícil saber se essa soberana realmente sofria de uma doença mental.há algo certo,porém,sobre essa rainha,que governou Portugal de 1777 a 1792 e era mãe de D.João VI:em 1808,quando a Família Real chegou ao Brasil,já fazia anos que ela não saia do quarto.Na quarto embarque para colônia,alias,quem veio trazendo-a pelas mãos foi Pedro,seu neto,futuro D.Pedro I.O que não se pode negar porém,é que D.Maria era muito religiosa por isso era conhecida também como “A pia” pois sofreu muito com a morte de seu filho mais velho,José.Tinha muito medo que uma revolução ,como a que havia ocorrido na França em ,acontecesse em Portugal.Considerada muito formosa na juventude,D.Maria foi uma governante conservadora.Seu período no poder.por exemplo,ficou conhecido como a “ a viradeira”,já que significou um retrocesso em diversos avanços realizados pelo rei anterior,D.José I.


Dom João VI

Se José filho mais velho de D.Maria ,não tivesse morrido,aos 17 anos provavelmente D.João VI não teria se tornado rei,pois ele não é primogênito da Família real portuguesa,então com a morte de seu irmão ,D.João, que não havia sido criado para se tornar rei teve em 1792,virar príncipe regente e, a seguir assumir o trono,algo que não queria.D.João não tinha perfil para ser rei:não tinha sido educado com esse propósito e também não possuía características pessoais necessárias para ocupar essa posição.tinha fama de “rei bobalhão” e também de glutão,fama que seus inimigos políticos colocaram.


Fonte : Revista Ciência Hoje Das Crianças 190 :: Maio de 2008

Lana Caroline e Sarah Vale

25 de set. de 2008

Debret

Debret


Jean Baptiste Debret foi um pintor francês que chegou ao Brasil,em 1816,junto com outros artistas, todos componentes da missão artísticas trazida por D. João VI. Ele pintou grandes acontecimentos da Corte e retratos de pessoas da nobreza.
Mas o que ele gostava mesmo era de ir para as ruas, com lápis e papel na mão,anotando em desenhos rápidos cenas da vida cotidiana das pessoas comuns.Quando voltou a Paris,em 1831,reuniu seus desenhos e aquarelas num álbum,em 3 volumes,que chamou Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil. Debret foi um fiel repórter do Rio de Janeiro,cidade que muito amou.Em 1848,ele faleceu em Paris,aos 80 anos.


Debret descreve sua viagem e as emoções de chegar a um país tropical.

A chegada:

Devido ao mau tempo, tiveram de esperar seis semanas para poder embarcar para o Brasil. Partiram, finalmente, do porto de Le Havre, no litoral atlântico da França, no dia 22 de janeiro de 1816.
Depois de um mês de navegação, ancoraram nas ilhas de Cabo Verde para encher os barris de água. Continuando a navegar, sentiram que a temperatura se tornava insuportável.
Finalmente no dia 25 de março, pelas oito horas da manhã, avistaram no horizonte o Rio de Janeiro. Ao cair do sol, chegaram à entrada da baía. Ancoraram a duas distâncias de tiro de fuzil de um rechedo chamado Pão de açúcar. Com o escuro da noite, só conseguiram ver o contorno das montanhas da região.
O silêncio da floresta permitia ouvir, ao longe, o som dos sinos. Os detalhes e o colorido da paisagem eram absolutamente novos para eles. Foi um sonho universal que embalou o sono dos artistas durante esta última noite a bordo.
No dia seguinte, um homem simpático, de certa idade, de modo simples e educado, foi enviado para guiar o navio deles até o interior daquela baía.
Cumprindo ordens do governo, seguiram sob direção, até ancorar próximo aos cais. Nessa posição, deviam esperar a visita das comissões sanitária e militar da cidade. Elas estavam encarregadas de verificar as condições de saúde e os passaportes.
A Alfândega verificou que mercadorias poderiam desembarcar. Terminadas essas formalidades, tiveram licença para descer. Às seis horas da tarde no dia 26 de março, desembarcaram no cais do largo do Palácio.
Pegando o lápis, apontando a véspera, Debret começou a desenhar, com cuidado, o lugar onde estava.



Debret descreve os principais integrantes da família real.

A família real:

Para evitar repetições acerca da história dos príncipes, já tão detalhada sob tantas formas, Debret foi obrigado a restringir à simples indicação de alguns pontos principais de referência.
D. João VI só usou seu uniforme real de gala no dia da sua aclamação. Bom cavaleiro na mocidade,tornou-se obeso no Brasil,abandonando a equitação.
Era de temperamento sanguíneo e de pequena estatura. Tinha as pernas e as coxas extremamente gordas e as mãos e os pés muito pequenos. Parcimonioso para consigo mesmo,mostrou-se,ao contrario,generoso para com seus servidores.
D. Pedro I era forte,de grande estatura. De temperamento bilioso e sanguíneo. Revelou todas as qualidades dignas de um soberano regenerador,conservando,todavia,uma paixão marcada pelo fausto exterior do trono. Econômico na sua maneira de ser,assim que tomou rédeas do governo aproveitou todas as oportunidades para enriquecer. Graças a essa prudência,depositava algum capital em bancos estrangeiros. Essa iniciativa fez com que ele levasse alguns valores quando partiu do Brasil,feliz por não ter confiado nos subsídios incertos,concedidos voluntariamente.
Por um estranho capricho,o Império do Brasil,situado na zona tórrida,foi buscar sua primeira imperatriz em um dos Estados no norte da Europa. Foi assim que vimos a arquiduquesa Leopoldina José Carolina chegar ao Brasil.
Era de pequeníssima estatura. Sua Fisionomia expressiva e a vivacidade de seus olhos revelavam sua origem espanhola. Cheia de dotes,cercava-se de gente fina e intelectual. Vivia separada do rei na Quinta da Boa Vista,em São Cristóvão. A idéia fixa de regressar a Lisboa muito contribuiu para desgostar a rainha. Com efeito,ao partir,ela revelou sua louca alegria exclamando: “ Vou enfim encontrar uma terra habitada por homens.” Cruel decepção! Na Europa tudo havia mudado. D. Leopoldina encontrou em Lisboa legisladores com poder nacional,que determinavam regras que ela teve de aceitar. Durante seu mandato como imperador, d. Pedro I mandou construir fortalezas,dentro e fora da baía do Rio de Janeiro. Assim,todos os pontos da cidade estariam defendidos contra um desembargue inimigo. Circulavam boatos sobre a vontade das Cortes de O artista parte,levando um pouco do Brasil dentro de si.


Grupo:

Camila Nunes ;Fábia Fernanda ;Letícia Martins
Fonte:

Debret,Jean Baptiste, 1768-1848
Debret(1816-1831)/ Jean Baptiste Debret:
Adaptação,organização e atividades.André Pereria-Rio de
JaneiroNova Fronteira 2000
35 p.:Il..-(Cronistas do Brasil;1)

Leitão,Mécia M.
Um fotografo diferente chamado Debret / Mércia M.
Leitão, Neide Duarte ; ilustração Zeflávio Teixeira. – São
Paulo : Editora do Brasil, 1996. –(Coleção LerArte)